Polícia

Policiais do Bope participam de reconstituição no Salgueiro, em SG

Imagem ilustrativa da imagem Policiais do Bope participam de reconstituição no Salgueiro, em SG
Blindados e uma retroescavadeira dão apoio à operação. Foto: Marcelo Tavares

Três policiais militares, lotados no Batalhão de Operações Especiais (BOPE), participam da reprodução simulada do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), realizada, na manhã desta terça-feira (14), na localidade conhecida como Palmeira, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo. Os agentes estiveram na ação que terminou com nove mortos, no dia 21 de novembro, no conjunto de favelas localizado às margens da BR-101, em São Gonçalo.

O principal objetivo da ação, segundo o MPRJ, é fotografar e fazer um estudo topográfico da região para confrontar com as informações recebidas através de denúncias feitas por moradores das comunidades. Responsável pela investigação do MP, o promotor Paulo Roberto de Mello, afirmou que foram ouvidos treze policiais militares após a operação e que os três participantes foram os responsáveis por prestarem as oitivas mais contundentes. Ação conta também com apoio de blindados do batalhão de São Gonçalo (7°BPM), Niterói (12°BPM), COE, além de retroescavadeiras e helicópteros.

Ação acontece com agentes do Ministério Público do Rio. Foto: Marcelo Tavares

“O principal objetivo da ação é avançar na nossa investigação com a fotografia do local onde ocorreram as troca de tiros e confrontar com o depoimento prestado pelos policiais militares do Bope, responsáveis pela operação. Esperamos avançar nesse quesito. A reprodução simulada é um passo fundamental para elucidar esse caso”, disse o promotor.

Por volta das 9h, promotores do Ministério Público (MPRJ) chegaram à sede do Batalhão de São Gonçalo (7°BPM) para sair em direção ao alvo da ação. Desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (14), equipes do Comando de Operações Especiais (COE) estão atuando no Complexo do Salgueiro com o objetivo de estabilizar o terreno para a realização da reconstituição.

Nas redes sociais, moradores das localidades conhecidas como Síria e Itaoca relataram intenso confronto armado entre policiais militares e traficantes, liderados por Antônio Ilário Ferreira, o Rabicó. Até o momento, não há registro de prisões e apreensões.

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